quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Apresentação sobre Deficiência Física

Deficiência física refere-se a pessoas que tem o comprometimento do aparelho locomotor constituído dos sistemas: OSTEARCULAR, MUSCULAR E NERVOSO e também apresentam certos problemas no cérebro.
Existem certas limitações de gravidade no caso dos deficientes físicos que podem ser classificados em:
- Leve: quando a deficiência não altera a rotina da pessoa;
- Moderado: quando a deficiência requer modificações no ritmo de vida;
- Grave: neste caso a deficiência é responsável por sua mobilidade completa.
São considerados indivíduos com necessidades especiais físicas os que apresentam comprometimentos da capacidade motora e não na parte cognitiva.
Na PARESIA os movimentos ficam limitados ou já fracos já no caso da PARALISIA os movimentos ficam impossíveis.
A deficiência física tem diversas causas que podem ser:
-Pré-natais: antes do nascimento;
Ex.: tentativas de aborto
-Peri-natais:ocorre geralmente na hora do nascimento:
Ex.:problema respiratório na hora do nascimento
-Pós-natais: ocorre após o nascimento, durante a vida;
Ex.: lesão medular, Poliomilite
História do esporte para pessoas com deficiência:
Para pessoas com necessidades especiais o esporte deu-se inicio na fim da segunda guerra mundial, desde então o esporte não parou de crescer e hoje em dia é reconhecido mundialmente com os jogos Paraolímpicos. No Brasil o esporte adaptado surgiu em 1958 com a fundação de dois clubes esportivos (um no Rio e outro em SP). Nos últimos cinco anos, o Esporte Adaptado brasileiro vem evoluindo, mas por falta de informação, e principalmente, de condições específicas para sua prática, muitos deficientes ainda não tem acesso a ele.
Papel do professor em relação a alunos com deficiência:
É necessário que os professores conheçam a diversidade e a complexidade dos diferentes tipos de deficiência física, para definir estratégias de ensino que desenvolvam as habilidades do aluno. De acordo com a limitação física apresentada é preciso utilizar recursos didáticos e equipamentos especiais para sua educação, buscando viabilizar a participação do aluno nas situações práticas vivenciadas no dia-a-dia escolar, para que o mesmo, com autonomia, possam aperfeiçoar suas potencialidades e transformar o ambiente em busca de uma melhor qualidade de vida.
Mercado de trabalho para pessoas com necessidades especiais:
O Século XXI marca um grande movimento de inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. De 2001 a 2005, o número de deficientes empregados no Estado de São Paulo saltou de 601 para 35.782. A cada dia, mais empresas buscam se enquadrar na chamada Lei de Cotas, que obriga a contratação de 2% a 5% de funcionários com deficiência. O descumprimento da Lei de Cotas tem sido foco de intensa fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho. No primeiro trimestre deste ano, 2.694 empresas sediadas no Estado de São Paulo estavam sob a fiscalização ativa da DRT por esta irregularidade. O valor da multa é de R$ 1.101,75 por pessoa não contratada.


Pergunta: Em relação ao mercado de trabalho, vocês notaram alguma melhora em relação a inclusão de deficientes físicos? Comente sua resposta.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Educação Especial – Legislação – Acessibilidade

No século XX surge uma nova visão sobre as diferenças, nomeadas, posteriormente, como diversidades e pensa-se em uma escola inclusiva, a qual adapta escola e alunos mutuamente. Na década de 70 o MEC (Ministério da Educação e Cultura) assumiu que havia um bom número de alunos com necessidades educacionais especiais necessitando de atendimento de profissionais da educação. As instituições de ensino deveriam atender esses alunos e acompanhar seu desempenho, adaptando seus currículos, métodos e técnicas escolares.
A inclusão está ligada a todas as pessoas que não tem as mesmas oportunidades dentro da sociedade. Mas os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro dos padrões impostos pela sociedade, os idosos, os negros e os deficientes físicos, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, em relação aos negros, e as que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A questão da inclusão de pessoas que possuem necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito incipiente no Brasil.
Movimentos nacionais e internacionais tem buscado um consenso para formatar uma política de inclusão de pessoas deficientes na escola regular. Em 1990, ocorreu a Conferência Mundial sobre Educação para todos na Tailândia, onde a inclusão estava lançada, com princípios de valorização dos indivíduos com necessidades especiais e seu reconhecimento na sociedade. Todas as crianças deveriam aprender juntas, respeitando-se suas dificuldades e diferenças. A escola tem um papel fundamental, pois deve reconhecer as necessidades de seus alunos, assegurar uma educação efetiva, dando qualquer apoio extra que possam precisar. Entre os dias 7 e 10 de junho de 1994, ocorreu em Salamanca na Espanha a Conferência Mundial de Educação Especial, representando 88 governos e 25 organizações internacionais em assembléia, onde o compromisso para com a Educação para todos foi reafirmado. A urgente necessidade do providenciamento de educação para crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino foi reconhecida. Assegurar o direito de toda criança à educação, observando-se suas características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem. A escola deve adequar-se pedagogicamente, centrada na criança. Estas e outras considerações foram proclamadas na Confederação acima mencionada.
Passos fundamentais devem ser dados para mudar o quadro de exclusão das pessoas deficientes, como: alteração da visão social; inclusão escolar; acatamento à legislação vigente; maiores verbas para programas sociais; uso da mídia, da cibercultura e de novas tecnologias. Respeitar as diferenças, ter consciência da capacidade de cada um e dar condições para que os direitos sejam cumpridos de forma igualitária são algumas metas da inclusão e a instituição escolar tem papel fundamental para com a divulgação e o cumprimento dos diretos humanos, valorizando cada indivíduo, respeitando suas diversidades. Cabe a todos os integrantes da sociedade lutar para que a inclusão social dessas pessoas seja uma realidade brasileira nos dias de hoje.
O termo excepcional segundo o dicionário Aurélio:“... privilegiado, excêntrico, excelente, incomum, extraordinário...”


Tendo em vista a legislação apresentada, dê sua opinião quanto ao cumprimento dessas leis sobre acessibilidade de pessoas com necessidades especiais, atualmente.

Na Antiguidade, na Idade Média, No século XXI e no Brasil

Perscrutando-se a história da humanidade no intuito de resgatar os conhecimentos sobre educação especial nos diferentes tempos e momentos vivenciados pelo homem, de imediato nos vem um questionamento: será que na antiguidade e na idade média já havia a preocupação a esse respeito?
Provavelmente o seu primeiro ensaio de resposta esteja certo; nestes dois períodos da nossa história, a educação especial esteve praticamente ausente, sendo que somente na idade média tem início uma ligeira preocupação com as pessoas com algum tipo de deficiência.
Com efeito, o ajustamento de pessoas com deficiência ao convívio social realizou-se de forma muito lenta e exigiu das sociedades de cada época, uma profunda transformação nos modos de vida e no trabalho e tudo dependia dos objetivos que cada sociedade almejava para essas pessoas.
Os estudos a respeito desse assunto tiveram enorme contribuição de quatro grandes personalidades, a saber: KIRK Russel, J.J. GALAGHER, R. K. SASSAKI e ENICÉIA GONÇALVES MENDES, que analisando dados históricos da Europa e da América do Norte, concluíram que os estudos dessa área, para uma melhor compreensibilidade, deveriam ser definidos em quatro estágios: primeiro estágio iniciando na era pré-cristã, segundo nos séculos XVIII e meados do século seguinte, o terceiro ao final do século XIX e meados do seguinte e o quarto estágio ao final do século XX.
O primeiro estágio está literalmente marcado pela negligência, ou seja, uma ausência total de atendimento e os deficientes eram abandonados, perseguidos e eliminados em virtude de suas condições atípicas, sendo que as sociedades dessa fase consideravam essas ações como legítimas.
No segundo estágio já é possível perceber a criação de instituições residenciais com a finalidade de recolher (apartar, segregar) esses indivíduos da sociedade, com o subterfúgio de protegê-los; entretanto, ainda na idade média, os deficientes mentais eram considerados possuídos pelo demônio e eram excluídos dessa apartação. O restante dos deficientes era considerado como portadores de dons e poderes especiais.
O terceiro estágio está marcado pelo desenvolvimento de escolas especiais, ou classes especiais com o intuito de ofertar aos deficientes uma educação apartada das demais pessoas.
No quarto estágio, já ao final do século XX e por volta da década de 70, percebem-se movimentos de integração social em prol de pessoas com deficiência e tinham como interesse integrar esses indivíduos em ambientes escolares para oferecer-lhes uma educação mais próxima possível da ofertada em escolas regulares.
Na segunda metade do século XX, um movimento composto de educadores, pais e grupos de defesa dos direitos humanos começou a ser constituído em nível internacional. Pode-se destacar a Conferência Mundial de Educação Para Todos na Tailândia e a Declaração de Salamanca como dois importantes acontecimentos a favor da Educação Especial dessa época. Na idade média outros eventos históricos influenciaram as sociedades a se preocuparem mais com a necessidade da extensão da educação para todos.
No cenário mundial a prática da integração social teve o seu maior impulso a partir da década de 80, reflexo dos movimentos de luta pelos direitos das pessoas com deficiência; as mudanças sociais, muito embora no campo das intenções, foram se manifestando em diversos setores e contextos.
A Constituição de 1988, em seu Artigo 208, estabeleceu e assegurou a educação para todos, incluindo-se as pessoas com necessidades especiais e em 1996 é publicada outra lei reforçando ainda mais esta conquista. Entretanto, a criação de leis prevê muitas conquistas, mas muitos desses avanços em relação à educação especial acabaram por não sair do papel.
Estabelecendo-se um paralelo acerca de Educação Especial desde a antiguidade clássica até os dias atuais, pode-se afirmar que os progressos em relação ao tema avançaram lenta e paulatinamente e os objetivos reais conquistados devem ser atribuídas apenas às últimas décadas do século anterior e parte do decênio do século vigente.
Apesar das sociedades contemporâneas ostentarem, com orgulho, pessoas com necessidades especiais e ter-lhes devolvido as suas posições naturais no convívio social, nas redes regulares de ensino e no campo de trabalho, ainda há muito a ser feito em prol desses indivíduos nascidos ou tornados com algum tipo de deficiência.

Tomando como fundamento a explanação em sala de aula acerca do tema EDUCAÇÃO ESPECIAL – Antiguidade, Idade Média, Séculos XX , XXI e no Brasil, escolha uma das cinco alternativas abaixo e faça um breve comentário manifestando a sua opinião sobre como o evento mundial (o escolhido) influenciou as sociedades do mundo inteiro a despertar para uma maior preocupação para com as pessoas com necessidades especiais?
a) O fim do período da Inquisição (a igreja em posição de retranca ante a sociedade);
b) O Renascimento;
c) A Revolução Francesa;
d) A Conferência Mundial Sobre Educação para Todos - (cidade de Jontiem – Tailândia), em 1990;
e) A Conferência Mundial Sobre Educação Especial – (cidade de Salamanca, na Espanha), em 1994.

Paulo Ricardo/Lúcio Lima/Simone.